A melhor forma de testar a usabilidade de um software é usando-o. Não tenha dúvida: esse trabalho exigirá tempo para experenciar as dificuldades que aparecerão para a pessoa usando o sistema. E sim, existe uma ISO definindo usabilidade!
[…] the extent to which a product can be used by specified users to achieve specified goals with effectiveness, efficiency and satisfaction in a specified context of use.
Em uma tradução livre, se refere à possibilidade de determinados usuários alcançarem objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação em um determinado contexto. Resumo da história: aumentar a usabilidade é tornar o uso de algo mais natural. Deste modo, o usuário passa a não ter dificuldades em aprender ou executar uma função. No contexto de software, é completar uma ação no sistema.
Nessa hora, vale mais do que nunca o princípio KISS, que sempre valoriza a simplicidade como forma de descomplicar processos. Com poucos objetos na tela, descobrir problemas se torna mais fácil. Por exemplo: você consegue enxergar linhas invisíveis ligando início e fim de cada elemento? Esse é o primeiro requisito do design que não tem a premissa de ser desconfortável ao usuário. Ele pode não saber o que está errado, mas se sentirá confuso ao tentar ler ou encontrar uma determinada opção. Grids são essenciais em qualquer tela, seja web, mobile ou desktop.
Depois de desenvolvida, você pode abrir o site com calma e se perguntar: é agradável de se ver? De uma lista de todas as ações possíveis do sistema, qual é o número máximo de cliques exigidos para executar cada uma delas partindo da tela inicial? Qual a frequência que ela é executada? Existe algum modo de encurtar esse caminho sem adicionar elementos na interface? E, por fim, seu usuário acha esse processo fácil o suficiente para que olhe para a tela e saiba onde ir para executar o que precisa?
Originalmente publicado em blog.codeland.com.br em 9 de julho de 2014.